Quinta-feira, 4 de Outubro de 2007
Marmelada

Hoje ao fazer  marmelada, lembrei de novo a infância, então como a minha neta estava presente , lembrei-me de lhe contar o seguinte  acontecimento que nunca esqueci porque foi um período agradável para mim e então foi assim: uns familiares mais abastados deslocaram-se à aldeia teria eu uns seis anos e levaram dois brinquedos , uma boneca sem a parte de trás da cabeça e um ferro de engomar de lata , das filhas para quem já não serviam, com o intuito de os darem à minha mãe dado eu ser pequena. Como nem nunca tinha visto uma boneca, delirei com esta e tratei de lhe fazer uma touca para que o defeito não se visse. Assim como não havia outra na aldeia, senti-me uma princesa e ainda hoje me sabe bem recordar essa felicidade.

Outros tempos, bem menos exigentes!

Foge a Vida

 

Quantas vezes domei a vontade de chorar!

Por sentir em mim uma crescente solidão

Que fim eu posso ansiar?!

Se sinto o vazio dos desertos no coração!

Cai o orvalho da velhice no meu rosto

Meu coração endureceu!

A alegria abandonou seu posto

Resta o declínio e até o sonho morreu!

 

Nada suaviza a dureza da Vida!

Tenho a alma nua, o coração frio!

Passa o tempo, passa de corrida

Foge a Vida, os sentidos, tudo é fugidio.



publicado por rosafogo às 23:08
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